terça-feira, 20 de janeiro de 2015

Palmeiras vê patrocínio master apenas como 4ª maior receita do ano

Camisas do Verdão ficaram 'limpas' nas últimas temporadas
Se nos dois primeiros anos de Paulo Nobre como presidente do Palmeiras a ausência de um patrocinador master fez muita falta, neste momento não há a mesma urgência: a estimativa do clube é de que essa seja apenas quarta maior fonte de receita do ano. O fato, porém, não impede o clube de ter negociações com duas empresas e prever um desfecho rápido, até o fim do mês.
E pode ser com "chapéu" no São Paulo. A Crefisa, empresa do mercado financeiro, negocia há algum tempo com o rival do Morumbi e chegou a ter conversas avançadas, mas o Alviverde entrou na negociação e terá reunião para receber uma proposta nesta semana. A chinesa Huawei, fabricante de dispositivos eletrônicos, também está na briga. A negociação com o Palmeiras teve bom andamento na semana passada, mas a chance de fechar com a Crefisa e frustrar o rival faz a diretoria esperar.
A pedida do clube para a Caixa, no ano passado, era de R$ 25 milhões anuais. Agora, a expectativa é ganhar de R$ 15 mi a R$ 18 mi com o master.
A principal receita do ano é a cota de transmissão do Campeonato Brasileiro, de aproximadamente R$ 80 milhões, que voltará a cair integralmente. A ausência deste montante, adiantado por gestões anteriores, fez com que Nobre trabalhasse com somente 25% da receita normal em 2013 e 70% no ano passado.
Além disso, a diretoria aposta no programa de sócio-torcedor Avanti, que apresenta crescimento incrível. O lucro gerado por ele em 2014, quando houve quase 29 mil novas inscrições, foi de R$ 12 milhões. Só neste início de ano, já são 10 mil, o que faz o clube sonhar em mais do que dobrar o faturamento do programa.
Outra receita que deve superar a do patrocínio é a de bilheteria. Por contrato, toda a renda dos jogos no Allianz Parque fica com o Palmeiras. No amistoso contra o Shandong (CHN), a renda bruta foi de R$ 1,5 milhão, mesmo longe da lotação (27 mil presentes) e com ingressos mais baratos do que nos dois jogos anteriores.
Pouco abaixo do master, deverá ficar o valor pago pela Adidas por fornecimento de material esportivo. O contrato acabou em dezembro, mas as partes finalizam o novo documento e o serviço não foi interrompido – há uma carta de intenções com valor contratual.

Fonte: LanceNET!

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