Depois de dois anos de espera, o
Palmeiras anunciou na manhã desta quinta-feira seu novo patrocinador master. O acordo com a
Crefisa foi assinado por dois anos, renderá ao clube R$ 23 milhões por
temporada, e se deu após uma nova disputa nos bastidores com o São Paulo.
Segundo Leila Pereira, presidente do banco, o projeto do Verdão era "muito
melhor" do que aquele apresentado pelo clube do Morumbi.
- O São Paulo fez proposta, sim,
mas a proposta do Palmeiras foi muito melhor, o projeto é muito melhor. O valor
até foi maior, como disse, mas o projeto é muito bom. O Zé Roberto (Lamacchia, dono
da Crefisa) é mesmo palmeirense, mas se o projeto não fosse bom, ele jamais
assinaria este patrocínio - resumiu a mandatária da empresa.
- É um sonho desde que
nasci. Sou palmeirense desde pequeno. Estou bastante feliz, contente, nem dormi
esta noite de felicidade - acrescentou Lamacchia, dono da Crefisa.
Durante a comemoração do acordo,
a nova parceira do clube ainda exaltou o Alviverde por ser um clube que paga em
dia e não está envolvido em escândalos - o São Paulo, recentemente, chamou a
atenção por conta da relação entre a namorada do presidente tricolor, Carlos
Miguel Aidar, em negociações do clube, e o mais recente problema, revelado peloLANCE!Net,
foram os gastos abusivos com combustível durante a gestão anterior, de
Juvenal Juvêncio.
- Este momento para a
empresa é histórico. Uma instituição sólida, só operamos com capital próprio e
de grande credibilidade. Minha grande felicidade de me associar ao Palmeiras é
por isto. É um time com credibilidade, que paga em dia seus compromissos, não
atrasa, não tem escândalo. Acredito muito no projeto do Palmeiras. Fomos
procurados por outros clubes, e fechamos pelo projeto espetacular apresentado.
O valor do Palmeiras foi mais alto, mas a escolha foi o projeto. É uma honra
muito grande - acrescentou Lamacchia.
O Verdão, por sua vez, evitou em
usar o termo "chapéu" no rival, com o qual tem forte disputa nos
bastidores desde que Alan Kardec trocou o Palmeiras pelo São Paulo. Satisfeito
com a negociação, o presidente Paulo Nobre apenas disse que tinha a
responsabilidade de acertar com uma empresa que valorizasse a camisa alviverde,
algo que ele não encontrou durante sua primeira gestão, entre 2013 e 2014.
- Este lado (do chapéu) é
um lado do torcedor, desde que não tenha violência é uma brincadeira até sadia
entre torcedores. Eu encaro que a Crefisa quis entrar no futebol, avaliou
alguns projetos, e optou pelo projeto do Palmeiras - afirmou.
- Fomos
criticados por não termos aceitado algumas propostas nos últimos dois anos, mas
optamos por não desvalorizar a camisa do Palmeiras. A melhor oferta que recebemos
no último biênio não chega a um terço do que vamos receber da Crefisa. Ontem
fiz dois anos de gestão, e este foi um presente maravilhoso. Durante este
período investimos no sócio-torcedor, que hoje é uma fonte de receita quase de
um master. Hoje posso dizer que temos a Crefisa, o melhor patrocínio da
história da Sociedade Esportiva Palmeiras, e temos um Avanti que corresponde a
um segundo master - encerrou Paulo Nobre.
Fonte: LanceNET!
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