Após garantir a permanência na
Série A do Campeonato Brasileiro depois de empatar em 1 a 1 com o Atlético-PR,
na tarde deste domingo (07), no Allianz Parque, o meia Valdívia e o técnico
Dorival Júnior foram até a sala de imprensa da casa palmeirense para conversar
com os jornalistas e comentar sobre a temporada palestrina. Principal nome do
elenco alviverde, o camisa 10 contou que não poupou esforços para estar em
campo neste final de semana.
“Pelo carinho que tenho por este
clube e pelo carinho que a minha família tem também, tudo isso me fez entrar em
campo. O mais difícil da lesão era tirar o incômodo da cabeça, eu estava
sentindo muita dor e estava incomodado”, falou. “Apesar de tudo o que
aconteceu, foi a nossa obrigação deixar o Palmeiras na Série A. Espero que, a
partir deste momento complicado que vivemos nos últimos meses, todo mundo
possa, no ano que vem, não cometer os mesmos erros”, declarou o Mago, relatando
como tratou sua contusão nesta semana.
“Até quinta-feira, eu estava
bem, treinando com intensidade. A partir de sexta, passei a sentir um incômodo
de novo. Passei quinta, sexta e sábado sem treinar, só tratamento. Era um jogo
de Copa do Mundo, infelizmente era o jogo do ano por causa de nossa
permanência. Se fosse outro jogo, com certeza seria difícil (jogar) porque eu
não estava conseguindo caminhar. Para mim, era um jogo que significava muito,
foi um ano difícil e que terminou sendo difícil. Muitos me criticavam falando
que eu não jogava as partidas decisivas, e isso me deu mais forças. Não para
calar a boca de ninguém, mas para passar confiança aos meus companheiros”,
desabafou.
Já Dorival voltou a mostrar
sinceridade ao comentar o final de ano do Verdão. “Não temos de comemorar,
obviamente enfrentamos uma situação difícil. Tivemos uma caída brusca na
competição, que coincidiu com a falta de um jogador importante como o Valdívia.
Dificultou muito, até pela confiança que o grupo tem no principal jogador da
equipe. Foi um ano complicado desde o início. Ficamos satisfeitos por conseguir
a manutenção da equipe, mas longe de estarmos tranquilos no trabalho que
pensamos para a equipe. O Palmeiras tem de repensar um grande momento e voltar
a ter uma equipe competitiva para brigar pelas primeiras colocações no
campeonato”, ressaltou.
O
comandante, inclusive, classificou o seu período no Palmeiras como o mais
complicado de sua vida como treinador. “Foi o trabalho mais difícil da minha
carreira, até pela maneira como foi. Nós brigávamos pela vice-liderança do
turno e depois tivemos uma caída brusca. Assustou muito pelo momento da
competição. Poucas pessoas sabem o trabalho que foi feito no clube, e, de
repente, no momento mais importante da competição, a equipe teve uma caída.
Felizmente, hoje (domingo) conseguimos o nosso objetivo”, finalizou o
palmeirense.Fonte: Site Palmeiras
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